sábado, 29 de dezembro de 2012

Turismo em SE registra crescimento e promete novidade

Um milhão de passageiros no aeroporto, 50 movimentações diárias de voo, retomada de viagens fretadas, investimento em divulgação e em grandes obras. Estas foram as marcas alcançadas pelo Turismo sergipano ao longo do ano de 2012, que registrou ainda o crescimento das articulações do Estado com outros países, a fim de firmar novas parcerias e tornar Sergipe um ponto de visitação internacional.
Para o secretário estadual do Turismo (Setur), Elber Batalha, esse foi um ano de continuação e de crescimento, e em 2013 muitas novidades estão por vir, dentre elas o crescimento do aeroporto Santa Maria, a conclusão das obras de reforma do Cacique Chá, e ainda a implementação de um projeto do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que irá investir não só em infraestrutura, como também na capacitação de profissionais ligados ao Turismo.
Em entrevista ao Portal Infonet, o secretário ainda adiantou algumas informações a respeito de projetos futuros, e fez um balanço sobre o ano de 2012, registrando os dados e fatos mais marcantes dos últimos 12 meses.
Aeroporto
A respeito do aeroporto Santa Maria, Elber Batalha destacou que a marca de 1 milhão de passageiros, que em 2011 foi atingida no mês de novembro, conseguiu ser alcançada neste ano ainda no mês de setembro. “Foi um crescimento de 20% a 30%, e o Santa Maria continua sendo o aeroporto que mais cresce no Nordeste”, comenta.
Com relação aos voos charters [fretados], o gestor conta que, em cada viagem, que terá como ponto de partida Santiago, do Chile, virão 181 turistas. “Conseguimos através de conversas com a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) que Sergipe retomasse os voos charters. Vários Estados do Nordeste optaram pela Argentina, mas escolhemos o Chile por conta de questões econômicas”, acrescenta.
Elber afirma que, com a participação da Setur em feiras internacionais, várias articulações foram feitas, de modo que existe a intenção de que voos charters também possam partir da Europa e que surja uma parceria com os mercados inglês e alemão.
Objetivando ainda o crescimento do Turismo no Estado, a informação do secretário é que o aeroporto vai passar por uma ampliação e que a licitação vai ser liberada ainda neste mês. “Vai haver retirada de um morro que fica na ponta da pista. Com isso teremos um crescimento de 700 metros, e isto, consequentemente, possibilitará maior segurança para o manuseio das aeronaves”, explica.
Outras novidades do aeroporto são a criação de uma pista auxiliar, que vai otimizar o trabalho realizado no local, e a construção de um terminal de passageiros, que vai ser três vezes maior do que o atual. “O Santa Maria vai ter infraestrutura de aeroporto internacional, contendo infravermelho, raio X, e toda a característica peculiar de todos os grandes aeroportos do Brasil”, ressalta.
Ponte Gilberto Amado
Sobre a ponte Gilberto Amado, que irá minimizar o tempo de viagem entre Aracaju e Salvador, o secretário da pasta comenta que, dentre alguns benefícios, está o fato de que a viagem vai ser mais curta e segura. “A obra custou R$ 115 milhões, e essa ponte, além de trazer turistas internacionais, vai tornar a viagem mais bonita, pois quase todo o percurso tem contato visual com praias”.
Novas obras
Estão reservadas para 2013 as propostas de reforma do prédio centenário de Turismo, do Batistão, com vistas à Copa do Mundo, e também da construção de um resort a ser erguido no Mosqueiro.
“Com a reforma do estádio, Sergipe estará diretamente na disputa para ter uma seleção instalada durante a pré-temporada da Copa do Mundo. Já a respeito do resort, que deve ter sua ação deliberada até início de janeiro de 2013, os projetos já estão em fase de conclusão, e há possibilidade que no local seja construído também um condomínio”, revela Elber.
Cacique Chá
Prevista para 2013, a conclusão das obras de reforma do Cacique Chá deve retomar a visitação de um dos marcos da capital sergipana. De acordo com o secretário de Turismo, a obra física do local está quase concluída, e o que resta é a restauração das obras do artista sergipano Jenner Augusto.
“O grande complicador são as minúcias de uma reforma dessas e a dificuldade de encontrar alguns produtos que o Ministério do Turismo considera indispensáveis. São solventes de tinta para pintura, que não existem mais há 30 anos. Estamos trabalhando incessantemente, mas é muito complexa a reforma de um prédio tombado”, esclarece Batalha.
Elber aproveita para destacar que, a partir da reforma do Cacique Chá e do prédio do Turismo, o governo de Sergipe vai entregar totalmente restaurado todo o parque histórico do Centro da cidade.
Ano novo
Por fim, para o próximo ano o secretário da Setur afirma que está prevista a implementação de campanha incentivando o turismo interno, visto que 90% dos sergipanos não conhecem os atrativos locais, e ainda a geração de mais riqueza para o Estado, de modo que haja não apenas benefícios para os turistas, como também para o sergipano, que será agraciado com mais oportunidades de emprego.
Fonte: Portal Infonet (por Monique Garcez e Raquel Almeida)

 


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Instrumental de Ferraro Trio e convidados na Orla Pôr do Sol

O power trio instrumental de Aracaju, Ferraro Trio, leva sua música “Black” ao Projeto Orla Pôr do Sol, organizado pela Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju). Eles se apresentam neste sábado (10), a partir das 17h, acompanhados dos músicos convidados Igor Gnomo, Igor Cortês e Enrique Teles. A Orla Pôr do Sol fica no Mosqueiro, Zona de Expansão da Capital.

Rock, soul music, jazz, várias são as vertentes da música negra americana que influenciam os músicos profissionais e graduandos de Licenciatura em Música, pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Saulinho Ferreira (Guitarrista e compositor), Robson Souza (Baixista) e Rafael Jr. (Baterista), compondo assim o Ferraro Trio.

Juntos desde junho de 2009, de lá para cá, tocaram em diversos eventos culturais em Aracaju, incluindo o Projeto Freguesia da Funcaju, além de outros Estados, como a Feira Música Brasil 2010 em Belo Horizonte (MG), VI Festival BNB de Música Instrumental na Paraíba e no Ceará, onde também participaram, a três meses, da Feira da Música de Fortaleza.

Artistas internacionais como James Brown, Jimi Hendrix e Steve Wonder, além de brasileiros como Wilson Simonal, Jorge Ben e a Banda Black Rio, são homenageados pelas interpretações do Trio em seus shows, que além dos covers dotados de suas versões instrumentais, contam com um repertório próprio crescente.

Gravaram dois EPs, o primeiro, de 2009, lançava as músicas autorais “Ferraro”, “Capitão Cook” e “Pega o doido”. O segundo, de 2011, vem acrescentar ao repertório do trio as canções “Ponta dos Mangues”, “Retrobike” e “Hamster”. No intervalo, foi gravado em 2010, o DVD com a apresentação do Ferrano no Projeto Verão Sergipe.

No momento, os garotos estão batalhando pela captação de recursos, para gravação e viabilização do primeiro CD da banda, projeto que já se encontra pronto, segundo o baterista Rafael Jr.

Convidados
Na apresentação de sábado, na Orla Pôr do Sol, o Ferraro Trio vai contar com a participação de três parceiros da cena musical de Aracaju, o elogiado guitarrista baiano Igor Gnomo, o músico Igor Cortês (gaita e flauta), além de Henrique Teles, vocalista, guitarrista e compositor da banda sergipana Maria Scombona.

Orla Pôr do Sol
A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) tornou o Povoado Mosqueiro mais um destino turístico da capital, ao entregar à população a obra de revitalização da Orla Pôr do Sol, às margens do rio Vaza-Barris. Toda estrutura de lazer serve tanto aos turistas e frequentadores locais, como também abre espaço para a geração de renda dos pequenos comerciantes instalados no empreendimento.

Fonte: Ascom PMA

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sábado tem On The Rox no Orla Pôr do Sol

A Fundação Municipal de Cultura e Turismo de Aracaju (Funcaju) dá início à programação de novembro no Projeto Orla Pôr do Sol com o pop-acústico da banda sergipana On The Rox. O grupo apresenta seu novo show neste sábado, dia 3, a partir das 17h, na nova orla do povoado Mosqueiro, Zona de Expansão da capital.

Cerca de um ano e meio atrás, os músicos da banda A Fábrica, Lícia Oliveira (voz) e Leo Ximenes (violão e percussão), decidiram apurar seus quase 12 anos de estrada com a trupe e apresentar, ao cenário musical sergipano, uma proposta paralela: diferenciada no modo de tocar, mas fiel ao estilo pop-rock e também voltada a um trabalho mais autoral da dupla.

A fórmula do som On The Rox é o semi-acústico, mas não limitado ao banquinho e violão. "Trabalhamos com alguns equipamentos que nos permitem fazer ‘loops' ao vivo, o que aumenta exponencialmente as nossas possibilidades de arranjos. Como resultado disso, podemos ter em uma música várias camadas de violão, guitarra, vozes, baixo, teclado e instrumentos percussivos", explica Leo Ximenes, sobre a mágica de fazer com que duas pessoas sobre o palco consigam parecer uma banda completa.

On The Rox quer diminuir a distância entre o público, abrindo espaço para que as pessoas cantem junto, ao se apresentar em locais menores num "pocket show". O repertório das apresentações obedece ao estilo pop, com interpretações de artistas como "Black Eyed Peas" e "Madonna", além do rock, com covers de "Led Zeppelin" e "AC/DC". Mas segundo Leo, aos poucos eles estão introduzindo as músicas próprias que pretendem usar para produzir, até o início de 2013, o primeiro disco da banda.

O Projeto
A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Funcaju, é responsável por levar até a Orla Pôr do Sol atrações culturais que atraiam mais visitantes ao novo cartão postal da capital. Desta forma, contribui com mais um atrativo ao turismo da cidade e auxilia, tanto com a divulgação do trabalho dos nossos artistas como na geração de renda para os pequenos comerciantes, instalados no complexo de lazer do Povoado Mosqueiro.

Fonte Asscom PMA

sábado, 13 de outubro de 2012

Beto Carvalho é a atração da Orla Pôr do Sol

Depois de um fim de semana destinado aos compromissos eleitorais, a programação elaborada pela Fundação Municipal de Cultura e Turismo de Aracaju (Funcaju) segue seu curso, abrindo o mês de outubro com a música de Beto Carvalho. Ele é atração deste sábado, 13, a partir das 17h, na Orla Pôr do Sol, no Mosqueiro, Zona de Expansão de Aracaju.
Influenciado ora por artistas da nova MPB, como Lenine e Zeca Baleiro, ou por consagrados da musica regionalista do Nordeste como Alceu Valença e Zé Ramalho, mas sem deixar de valorizar, no seu trabalho, o mestre Luiz Gonzaga. Isso traduz um pouco do que é a essência de Beto Carvalho, que nos seus 15 anos de carreira, fez música e interpretou os que admira, além dos amigos de sergipanos, com quem fez inúmeras parcerias.
Uma das mais recentes, fez com Anabel Vieira, quando musicou a poesia do professor Diomedes Santos, trabalho que gerou um livro-disco em 2011. Varias outras parcerias se fizeram no palco, com Marco Aurélio, Gilberto Nunes e Grupo Cataluzes. Agora, trabalha na produção do seu disco infantil "Minha caixa de lápis de cor", onde cantará acompanhado da cantora mirim Kaluaná, CD que pretende lançar em breve.
Beto, além da atuação nos palcos, onde é cantor, violonista e percussionista, tem suas composições destacadas em diversos festivais de música pelo Brasil e em Sergipe, a exemplo do Festival de Artes Arthur Bispo do Rosário em Japaratuba (SE), apresentando um trabalho de resgate ao Cacumbi do Mestre Batinga. Mostrou sua arte no Festival de Música de Chapada dos Guimarães (MT) e em Mauá (SP), onde recebeu o prêmio de Destaque Popular, com a canção "Eu e meu jegue comendo rapadura diet", em concurso em que o patrono é mestre Alceu Valença.
Cultura, turismo e geração de renda
A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), após terminar as obras de construção da nova orla do Mosqueiro, à beira do rio Vaza-Barris, batizada de Orla Pôr do Sol, incumbiu a Funcaju de organizar um projeto que tanto incentivasse o turismo no mais novo atrativo da capital, quanto também levasse a nossa cultura, de forma gratuita aos visitantes e à população. O evento, que acontece todos os sábados, às 17h, também gera renda para os pequenos comerciantes instalados no complexo de lazer.
Fonte: PMA

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Projeto Orla Pôr do Sol recebe Quarteto Clube do Jazz

Dando as boas-vindas à primavera, o Projeto Orla Pôr do Sol deste fim de semana traz como atração o estilo que vem ganhando cada vez mais adeptos entre os sergipanos: o jazz. Na edição deste sábado, 22, quem sobe ao palco do projeto e embala o fim de tarde da nova estação é o Quarteto Clube do Jazz, que se apresenta a partir das 17h e tem entrada gratuita.

Há três anos juntos, o quarteto é formado pelo argentino Alejandro Habib, que mora em Aracaju há mais de 20 anos (sax barítono e soprano), e pelos sergipanos Saulo Ferreira (guitarra), Robson de Souza (contrabaixo) e Rafael Júnior (bateria). Com formações musicais distintas, cada artista do grupo contribui com suas influências para a criação de melodias próprias.

Apesar disso, o ritmo latino é o que predomina no jazz do Quarteto, que costuma se apresentar semanalmente em restaurantes da cidade e também tocar em variados eventos e festivais de jazz pelo país. Para o Projeto Orla Pôr do Sol, o grupo promete um belíssimo espetáculo às margens do rio Vaza-Barris com composições próprias e arranjos latinos e brasileiros. Além disso, afirmam que o samba também terá sua vez no show, numa mistura harmônica e contagiante de estilos. Realização

O Projeto Orla Pôr do Sol é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju). O projeto acontece sempre aos sábados, das 17h às 19h30, na Orla Pôr do Sol, localizada no Povoado Mosqueiro. A iniciativa tem como objetivo atrair sergipanos e turistas a esse que se tornou um dos mais belos cartões postais de Aracaju, além de ampliar a oferta de lazer na cidade e incentivar a economia dos moradores locais.

(Texto: Ascom/Funcaju)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Bolsistas da PMA brilharam no Aquathlon

O Pacto Aquathlon Pan American Championships realizado neste domingo, 26, na Orla Pôr do Sol, no Mosqueiro, contou com a excelente performance dos atletas sergipanos e bolsistas da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), Rômulo Menezes e Eduardo Capato. Rômulo foi o quinto colocado na classificação geral e conquistou a segunda colocação na categoria Júnior, enquanto Eduardo ficou em segundo lugar na categoria Infantil.

O evento foi patrocinado pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). As provas de aquathlon envolveram 2,5 Km de corrida, 1000 metros de natação e 2,5 Km de corrida.

 Segundo Rômulo,a participação no Pan-Americano foi excelente tanto para ele quanto para Aracaju e para o Estado.  “Há algum tempo, que não temos um resultado excepcional como esse no cenário internacional de triathlon. Mas, na verdade, treinei para isso”, explicou.

“Na próxima sexta-feira, vou para Vila Velha, no Espírito Santo, disputar o Ibero Americano e espero representar meu Estado tão bem como representei aqui. Já com relação a minha expectativa para o Campeonato Mundial na Nova Zelândia, é a melhor possível. Vamos fazer uma preparação específica na piscina e trazer  um bom resultado”, destacou o super atleta.

Eduardo Capato, da categoria até 15 anos, é um desportista de grande destaque da natação sergipana e nordestina. “Não sou triatleta e comecei a disputar essa competição agora. Mesmo assim, conquistei essa segunda colocação que foi importante para minha carreira. Estou muito feliz”, disse.

Desempenho
O técnico de Eduardo e professor de natação, Jorge Matos, afirmou que além do treinamento na piscina, foi feito um trabalho específicode corrida. “Na natação, por exemplo, acredito que ele chegou dois minutos a frente do 2° colocado, mas no atletismo, não teve o mesmo desempenho, porque não é a especialidade dele”, informou.

De acordo com ele, o evento foi bem organizado e merece elogios. “A Prefeitura, a Semel,a Federação de Triathlon de Sergipe (Fetrise) e a Confederação Brasileira de Triathlon (CbTri) estão de parabéns. Espero que mais eventos dessa magnitude aconteçam na nossa capital, e que nossos professores olhem com mais carinho para essa modalidade”, salientou, elogiando o secretário Antônio Hora pela empenho em realizar o Pan-Americano em Aracaju.

Para o presidente interino da Federação de Triathlon de Sergipe (Fetrise), Jimmy´s Lopes, o sucesso do Pan-Americano foi graças à realização da Copa Brasil em Aracaju, em abril deste ano. “isso nos proporcionou e nos deu um know-how para que conseguíssemos realizar a nossa prova do Pan americano em Aracaju. A  Prefeitura e a Semel nos deram toda a estrutura e temos que agradecer ao prefeito Edvaldo Nogueira e ao secretário Antônio Hora”, esclareceu.
 
Fonte: Semel
 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Grupo Intimidade faz o samba na Orla Pôr do Sol

Sábado é dia do Projeto Orla Pôr do Sol, realizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA)  no Mosqueiro, às margens do rio Vaza-Barris. A atração musical do dia 18 é o Grupo Intimidade, que faz seu samba a partir das 17h.
Além de interpretar os artistas do tradicional pagode carioca, a exemplo de Exaltasamba, Belo e Sorriso Maroto, o Grupo Intimidade tem fama de tocar diversos ritmos musicais, do forró a MPB, em arranjos para o samba.

O Intimidade tem três anos de estrada e como conta o percussionista e líder do grupo, Júnior (pandeiro, carron e back vocal), a procura por um espaço na agenda é grande. “Nosso grupo vem agradando aonde chega, diferenciando com coisas novas, novos arranjos e repertório variado conforme o tipo público”, justifica.

Júnior é filho do aclamando Valtinho do Acordeon e deste modo o Intimidade acompanha o forrozeiro em seus shows, inclusive estiveram palco com o sanfoneiro durante o Forró Caju 2012, evento, da mesma forma que o Projeto Orla Pôr do Sol, realizado pela PMA e organizado pela Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju).

Também fazem parte da Banda Flávio Brito (cantor e compositor), Alexandre Sulas (back vocal e compositor), Adson (violão e guitarra) Dimas (cavaquinho) e Raimundinho (rebolo e back vocal). Neste ano eles produziram um DVD, ao vivo, onde interpretam músicas dos artistas que geralmente homenageiam em suas apresentações, além de duas músicas de autoria dos dois compositores Grupo.

O Projeto
O Mosqueiro, Zona de Expansão de Aracaju, teve uma grande alta na quantidade de visitantes e turistas após a construção da orla fluvial. Na intenção de agregar valor cultural ao mais novo e atrativo ponto da capital, a PMA, por meio da Funcaju, criou o Projeto Orla Pôr do Sol, nome que também batiza o empreendimento, graças ao status de ser a mais bela vista da cidade ao entardecer.

Fonte: Ascom Funcaju

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Aracaju Patco Aquathlon Pan American Championships, dia 26 de agosto, na Orla Pôr do Sol

O Triathlon um dos esportes que mais cresce em Sergipe nos últimos anos, agora traz para nossa capital mais uma de suas modalidade o "AQUATHLON", numa competição internacional Pan-Americana.


Essa prova engloba a corrida em 2.500m, natação em 5.000m e novamente corrida em 2.500m, o nosso diferencial em relação as outras localidades são àguas calmas e mornas do Rio Vaza Barris, o asfalto plano do Local da prova e que será a competição também disputada em faixas etárias que é uma forma inovadora adotada pela FETRISE, CBTRI E PATCO.


Toda uma estrutura será montada na semana que antecede o evento do dia 26 de agosto para proporcional aos atletas Sergipanos e os colegas que por aqui aportarem a hospitalidade que temos o prazer em demosntrar.

A competição será na Orla Pôr do Sol no Mosqueiro, uma antiga vila de pescadores e que foi construída 2010 para se torna mais um dos mais belos cartão postal de nossa capital.

Inscrições: www.cbtri-eventos.com.br/indexbr.asp?ev=102

Aracaju Aguarda por vocês!!!!!

Fonte: ClickSergipe

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Sábado tem chorinho na Orla Pôr do Sol

Ritmo derivado do samba, que geralmente canta em seus versos os assuntos do coração, o chorinho é coincidentemente a especialidade do cardiologista José Carlos Santana, que canta e toca seu bandolim no Grupo Bom de Nós. Eles são a atração deste sábado, 14, a partir das 17 horas, do Projeto Orla Pôr do Sol da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de Aracaju (Funcaju).

O grupo Bom de Nós surgiu em 2001. Idealizado por José Carlos, passou por várias formações diferentes até chegar a atual que tem, além do cardiologista, o também médico João Lima tocando saxofone; o funcionário público Carlos Henrique Luthinni e seu cavaquinho; o representante comercial Juarez Amaral, que canta e toca pandeiro; o músico Willams Santos no violão e o enfermeiro e violonista Ricardo Vieira, com seu 7 cordas, acompanhado da esposa Maiume Vieira, cantora.

O grupo pretende lançar, em outubro, o primeiro CD, feito só de composições próprias, autoria do líder José Carlos. Em suas apresentações, o Bom de Nós interpreta não só o seu choro, mas também músicas de outros artistas do estilo, da MPB e do samba-canção a exemplo de Noel Rosa, Pixinguinha, Valdir Azevedo, Jacó do Bandolim, Cartola, Tom Jobim e Paulinho da Viola.

Os sete chorões apresentam sua música com frequência semanal, em casas noturnas de Aracaju, mas também recebem convites para shows fora do Estado. Como a confirmada ida à Brasília, sem data confirmada até o momento, para tocar no tradicional Clube do Choro.

Orla Pôr do Sol
A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) buscou no Projeto Orla Pôr do Sol, organizado pela Funcaju, um instrumento que aliasse a necessidade de incentivar a cultura e o trabalho dos artistas locais, à oferta de opções de atrativos turísticos na capital. Além de desenvolver, trazendo visitantes, o comércio de lazer na nova orla do Mosqueiro, na Zona de Expansão, construída às margens do rio Vaza-Barris.

domingo, 15 de julho de 2012

Sábado tem chorinho na Orla Pôr do Sol

Ritmo derivado do samba, que geralmente canta em seus versos os assuntos do coração, o chorinho é coincidentemente a especialidade do cardiologista José Carlos Santana, que canta e toca seu bandolim no Grupo Bom de Nós. Eles são a atração deste sábado, 14, a partir das 17 horas, do Projeto Orla Pôr do Sol da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de Aracaju (Funcaju).

O grupo Bom de Nós surgiu em 2001. Idealizado por José Carlos, passou por várias formações diferentes até chegar a atual que tem, além do cardiologista, o também médico João Lima tocando saxofone; o funcionário público Carlos Henrique Luthinni e seu cavaquinho; o representante comercial Juarez Amaral, que canta e toca pandeiro; o músico Willams Santos no violão e o enfermeiro e violonista Ricardo Vieira, com seu 7 cordas, acompanhado da esposa Maiume Vieira, cantora.

O grupo pretende lançar, em outubro, o primeiro CD, feito só de composições próprias, autoria do líder José Carlos. Em suas apresentações, o Bom de Nós interpreta não só o seu choro, mas também músicas de outros artistas do estilo, da MPB e do samba-canção a exemplo de Noel Rosa, Pixinguinha, Valdir Azevedo, Jacó do Bandolim, Cartola, Tom Jobim e Paulinho da Viola.

Os sete chorões apresentam sua música com frequência semanal, em casas noturnas de Aracaju, mas também recebem convites para shows fora do Estado. Como a confirmada ida à Brasília, sem data confirmada até o momento, para tocar no tradicional Clube do Choro.

Orla Pôr do Sol
A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) buscou no Projeto Orla Pôr do Sol, organizado pela Funcaju, um instrumento que aliasse a necessidade de incentivar a cultura e o trabalho dos artistas locais, à oferta de opções de atrativos turísticos na capital. Além de desenvolver, trazendo visitantes, o comércio de lazer na nova orla do Mosqueiro, na Zona de Expansão, construída às margens do rio Vaza-Barris.

Fonte: Funcaju

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Orla Pôr do Sol abre festejos da noite de São João

O entardecer do dia mais esperado de junho, dia 23, véspera de São João, não poderia ter outra atração a se apresentar no Projeto Orla Pôr do Sol, senão o pé de serra tradicional de Sergipe. A partir das 17h, O ´Trio Sorriso de Prata´ abre a noite de festejos em Aracaju, prometendo muito forró aos visitantes da orla do Mosqueiro.

O nome que batiza o grupo é inspirado na letra da música de Mestre Josa, o Vaqueiro do Sertão. O líder é Zito do Forró, cantor e triangulista, acompanhado de José Amintas na Sanfona e o zabumbeiro José Josevan. Embora seja um autêntico trio pé de serra, Zito conta que as apresentações têm um repertório variado para atender aos pedidos do público. ”Zezé di Camargo & Luciano, Gonzagão, Cavaleiros, Falamansa, o que pedirem a gente toca”, garante o triangulista.

A história de Zito do Forró é um capítulo à parte. “Há 20 anos que canto, subo no palco e faço com que o povo venha para frente dançar”, afirma o forrozeiro, que já tocou sua música nas mais tradicionais casas de forró  e espaços culturais da capital, de ontem e de hoje. Entre esses espaços estão o Forró do Candeeiro e Rua 24, onde diz ter sido um dos artistas fundadores do palco deste ambiente que hoje é chamado de Rua do Turista.

“Toquei no circo onde se apresentava Maria Feliciana, onde também tocavam Adalto e Adailton. Toquei triângulo para Gerson Filho”, relembra Zito, que embora tenha esta longa caminhada no meio forrozeiro, não recusa convite para tocar em lugar nenhum. “Tocamos em casamento, batizado, aniversário, festas de empresas, eu quero é tocar e cantar, não importa onde nem como”, expõe o cantor-triangulista.

Embora a interpretação de outros grandes autores seja o principal repertório do grupo, eles também possuem suas próprias composições, segundo Zito. “Tenho músicas para encher mais de um disco”, revela. Atualmente trabalham com a ´Na casa da vovó´, um xote-vanerão que em breve pretendem lançar no mercado fonográfico.
 “Quero levar um repertório de qualidade, para chamar atenção do turista, com muito arrasta pé, xote, baião, xaxado e se precisar, tocamos um bolero ou sertanejo”, cotna Zito, declarando suas intenções para a apresentação do Trio Sorriso de Prata na Orla Pôr do Sol neste sábado.

O Projeto Orla Pôr do Sol

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) entregou, no ano passado, a nova estrutura de lazer da orla do Povoado Mosqueiro, batizada de Orla Pôr do Sol. Encarregada da realização de eventos que atraiam sergipanos e turistas ao espaço, a Fundação de Cultura e Turismo de Aracaju (Funcaju), realiza todos os sábados, a partir das 17h o Projeto. A Funcaju leva atrações culturais, dando preferência ao artista local, de forma que mostre nossa cultura aos visitantes e gere renda, tanto a quem se apresenta quanto aos comerciantes locais.

 Fonte: Ascom Funcaju

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Zueirões do Forró se apresenta na Orla Pôr do Sol

Seguindo o calendário de apresentações que atrai sergipanos e turistas para um dos mais belos cartões postais da cidade, o Projeto Orla Pôr do Sol, recebe neste sábado, 19, o ritmo contagiante da banda sergipana Zueirões do Forró.
Com três anos de existência e seis CD's lançados, a Zueirões do Forró traz um diferencial, a forte presença da zabumba misturada com a batida eletrônica. Composta por Luiz Lima e Cleide Silva nos vocais, a banda trabalha com velhos e novos sucessos do forró eletrônico, mesclando o repertório mais tradicional da banda Mastruz com Leite, até os sucessos do momento com músicas das bandas Aviões do Forró e Garota Safada.

A banda, que participa pela primeira vez do projeto, promete agitar o sábado de quem estiver presente na Orla Pôr do Sol. A sua música de trabalho ‘Bug Bug do Amor' já é a mais executada nas rádios do Estado.
"É muito bom saber que a Prefeitura de Aracaju, junto com a Funcaju, se preocupa em valorizar a cultura local. Nós que fazemos a Zueirões do Forró ficamos felizes em receber o convite para este grande projeto", afirma o empresário da banda, Cleber Alves.

Realização
Por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), o Projeto Orla Pôr do Sol é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) e acontece sempre aos sábados, das 17h às 19h30, na Orla Pôr do Sol, localizada no Mosqueiro, Zona de Expansão da capital. O projeto visa atrair sergipanos e turistas para um dos mais belos cartões postais de Aracaju.


Fonte: Funcaju
 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Projeto de balizamento do Viral é discutido na Setur

A Secretaria de Estado do Turismo (Setur) esteve reunida na tarde desta terça-feira, 15, com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Capitania dos Portos, Polícia Militar e Prefeitura de Aracaju para discutirem questões referentes ao projeto de balizamento da Foz do rio Vaza Barris como objetivo estabelecer uma área restrita para o uso dos banhistas nas áreas do Viral e da Crôa do Goré que são fortemente visitadas por turistas na região do rio Vaza Barris.
 
De acordo com o Secretário de Estado do Turismo, Elber Batalha, o balizamento é uma das ações do projeto de revitalização do Viral enquanto destino turístico. "A nossa proposta é otimizar a utilização do Viral. O nosso projeto conjunto consiste na proibição da entrada a areia da praia por meio de automóveis, o acesso ao Viral voltará a ser exclusivamente para embarcações. A ação passa também por uma campanha de educação ambiental para todas as pessoas que exploram e utilizam do Viral como ambiente de lazer. É uma grande ação que irá devolver o Viral organizado a população e a seus usuários."

Para o comandante da Capitania dos Portos, Eron Gantois, o balizamento consiste em estabelecer uma área restrita para uso dos banhistas, evitando assim possíveis acidentes. "Quando separamos as embarcações dos banhistas evitamos acidentes, como o caso de uma embarcação atropelar um banhista. Fazendo este ordenamento poderemos reduzir o risco", acredita.
"A prefeitura terá interesse em ordenar essas áreas, inclusive para melhoria de toda região e para aumentar ainda mais o número de turistas que visitam o local." disse Edenilde Gama, representante da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), que estava presente na reunião.

"É realmente de interesse do município esta proposta, iremos levar para avaliar e encontrarmos a melhor forma para executarmos este projeto." disse Evandro Galdino adjunto da Seplan (Secretaria de Planejamento do Município).
 
Fonte: Ascom SETUR

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Forró Experimente se apresenta na Orla Pôr do Sol

Para agitar o primeiro fim de semana do mês de maio, neste sábado, 5, o Projeto Orla Pôr do Sol leva ao público, que vai aproveitar o pôr do sol às margens do rio Vaza-Barris, o forró elétrico da banda Forró Experimente.

A banda que tem apenas um ano de existência apresenta em seu repertório músicas compostas pelo próprio grupo, além de canções de bandas renomadas, como Aviões do Forró. Com um ritmo marcante, a banda formada por nove músicos tem dois CDs gravados, sendo o segundo ao vivo.

No show a banda, que participa pela primeira vez do projeto, promete não deixar ninguém parado com o ritmo do forró eletrônico. "Poder mostrar o nosso trabalho nesse projeto é muito importante, somos uma banda 100% sergipana e temos o apoio maciço da Funcaju o que é de grande valia, mostrando que o órgão tem interesse em bandas locais e na divulgação da cultura de Sergipe", destaca o produtor da banda, Robocop.

Realização
Iniciativa da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), o Projeto Orla Por do Sol acontece sempre aos sábados, das 17h às 19h30, na Orla Pôr do Sol, localizada no Mosqueiro, Zona de Expansão da capital. A iniciativa visa atrair sergipanos e turistas para um dos cartões postais mais belos da cidade.

Fonte: Asscom/PMA

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A PESCA ARTESANAL NO POVOADO MOSQUEIRO, EM ARACAJU/SE

Shauane Itainhara Freire Nunes
Mestranda em Geografia (PPGG/UFPB)
 

INTRODUÇÃO
Neste artigo temos como objetivo, refletir a partir da pesca artesanal como se estabelece a relação homem/natureza e quais as implicações dessa para a permanência da comunidade pesqueira que se situa no Povoado Mosqueiro- Aracaju/SE. A discussão deste texto faz parte de uma pesquisa maior de mestrado em andamento, intitulada As alterações sócio-espaciais no povoado Mosqueiro: Um estudo sobre a permanência e resistência da comunidade pesqueira. O povoado se caracteriza por ter como limites: a leste, o Oceano Atlântico; a oeste, o Canal Santa Maria; e o Rio Vaza Barris, a sul e a sudoeste, o que possibilitou e possibilita a relação dialética entre o homem e a natureza, sendo a pesca - artesanal a atividade que garante a permanência da comunidade pesqueira e do seu espaço.

Nesse sentido a pesca - artesanal é a atividade humana que media a relação homem/natureza, ao mesmo tempo em que cria, por meio do trabalho, a identidade dos sujeitos envolvidos nessa relação.

O Povoado Mosqueiro se caracterizava até algumas décadas atrás, pelo isolamento da capital Aracaju, onde a comunidade pesqueira dessa forma mantinha hábitos de ruralidade por meio da relação com o Rio Vaza-Barris e o mar através da pesca, e por meio de pequenos roçados e coleta de frutas que ajudavam na subsistência. A comercialização dos produtos retirados dessa relação direta com a natureza se dava no centro da cidade de Aracaju, no mercado central da cidade, para tanto era necessário caminhar durante um dia inteiro pela praia acompanhando o regime das marés, ou quando se tinha sorte, pegar carona em um caminhão que, segundo relatos dos pescadores e marisqueiras mais antigas, se aproximava do povoado. Essa situação começou a mudar somente na década de oitenta com a construção da chamada rodovia José Sarney, que possibilitou o acesso de transportes ao povoado e de toda uma estrutura de urbanização e de especulação imobiliária que hoje se impõe ao povoado fazendo com que o mesmo seja área de crescente expansão da malha urbana e de uma estrutura turística que possibilite o consumo da paisagem.

PESCA ARTESANAL
A pesca artesanal como atividade extrativista, foi uma das primeiras atividades laborativas exercidas pelo homem, a pesca em sociedades primitivas, ainda que segundo indicações arqueológicas e etnológicas, ela tenha representado uma importante fonte de alimento em períodos anteriores ao aparecimento da agricultura (DIEGUES, 1983), de forma que possibilitou a inserção de novas proteínas na alimentação humana como também desenvolveu habilidades necessárias a transformação do homem em ser social.

Para Engels (1876) em seu texto Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem, a necessidade de exercer trabalho estaria diretamente ligada à elaboração de instrumentos para a mediação da transformação da própria natureza e do próprio homem.

Nesse sentido Engels (1876) mostra que as atividades de caça e pesca está entre as mais antigas registradas, e logo, tem fundamental importância ao inserirem proteínas animais na alimentação do homem, o que lhes possibilitou maior força física e o desenvolvimento do próprio cérebro, necessárias ao longo processo de transformação do macaco em homem. O que nos permite dizer, que a pesca enquanto atividade que media a relação homem/natureza se mantém presente desde o momento ontológico da transformação do homem em ser social.

Ao longo dos séculos a atividade pesqueira vem tendo diferenciados papéis nas diferentes sociedades. Diegues (1983) nos mostra que na Idade Média, a importância da pesca praticada inicialmente dentro dos feudos e depois expandidas, tinham como função suprir o consumo crescente dos cristãos, se dando dentro de um incentivo a economia pesqueira que teve grande importância naquele momento em algumas regiões como a Escandinávia e o Mediterrâneo. Nesse processo a pesca é também apropriada pelo modo de produção capitalista, e ainda assim permanece em sua forma artesanal e constitui base de várias comunidades tradicionais. Para entender o papel da pesca artesanal na mediação dessas comunidades com a natureza, é de extrema importância caracterizar e definir o que estamos entendendo como pesca artesanal, partindo aqui do entendimento de Cardoso (2001):

Como pesca artesanal entendo a pesca realizada dentro dos moldes de pequena produção mercantil, que comporta ainda a produção de pescadores-agricultores, segundo o conceito de Diegues (1983 1988). 

Trata-se de uma pesca realizada com tecnologias de baixo poder predatório, levada a cabo por produtores autônomos, empregando força de trabalho familiar ou do grupo de vizinhança e cuja produção destina-se ao mercado.

Na compreensão de que o conceito de pesca artesanal nos ajuda a definir, a moldes de pesquisa, uma dada realidade, consideramos que essa mesma não necessariamente se encaixa nos limites do conceito. O movimento da realidade, a dinâmica de reprodução/ampliação do capital e seus rebatimentos nas especificidades do local/global nos apresentam em cada comunidade uma resposta própria às dificuldades postas para comunidades pesqueiras artesanais, e no nosso caso, especificamente no Mosqueiro.

Ainda partindo do entendimento de Cardoso (2001): O pescador é um sujeito social em processo de redefinição de sua atuação, frente aos usos novos que se impõe aos seus espaços de morada, vida e trabalho (p.34). A pesca artesanal que se apresenta no Mosqueiro, nesse momento de pesquisa, nos permite aqui apresentar a partir da realização de trabalhos de campo e a aplicação de entrevistas junto aos pescadores e marisqueiras desse povoado, como estes se relacionam com o lugar, que historicamente é também meio de vida, a partir da atividade que lhes identifica como pescadores e marisqueiras, assim como a própria vivência enquanto comunidade que persiste e se podemos dizer, resiste em meio à realidade que se coloca enquanto possibilidade de vida.

No Povoado Mosqueiro onde se situa a comunidade pesqueira pesquisada que vem nos ajudar na reflexão desse artigo, é possível fazer uma leitura do que seria esse trabalho, a pesca artesanal, que satisfaz as necessidades vitais e básicas, de modo que, os pescadores artesanais do povoado em sua grande maioria pescam para própria subsistência, antes de tudo pescam para comer de forma que o que sobra é que é posto a comercialização e para a aquisição de outros produtos.

Quando eu vou pescar eu pego pra comer, nunca gostei de vender, agora não deixam, mas eu ir pescar a noite.(Pescador, 79 anos, residente no Povoado Mosqueiro-Aracaju/SE. Fonte: Trabalho de Campo em 30 de janeiro de 2010). Aqui pescam pra comer e pra vender também. Eu tenho quatro filhos e os quatros se criaram da pesca... (Pescador, 59 anos, residente no Povoado Mosqueiro. Fonte: Trabalho de Campo em 30 de janeiro de 2010).

A comunidade pesqueira do Mosqueiro é formada por famílias de pescadores que estão à beira do Rio Vaza-Barris há décadas, muitos nasceram lá e tem na pesca a possibilidade de trabalho. O Mosqueiro, sendo um povoado que até a década de 1980 se caracterizava a partir de famílias pescadoras, segundo os próprios pescadores, hoje tem sofrido mudanças já que se tornou área de expansão da cidade de Aracaju, onde a especulação imobiliária e o turismo, seguido de uma urbanização muito rápida, tem imposto mudanças no modo de vida desses pescadores e marisqueiras.

Onde antes as famílias viviam da pesca e tinha acesso a toda extensão de margem do rio, as árvores que permitiam coletas de frutas, a espaços de terra que permitiam pequenos roçados, e mesmo a uma coletividade que se mantinham dentro da própria comunidade. Onde costumes, vida e trabalho eram compartilhados, hoje se têm um cenário diferenciando: casarões margeiam e impede o acesso a boa parte da margem do rio Vaza- Barris, o grande processo de urbanização e especulação imobiliária hoje privatiza os espaços que correspondem ao Povoado Mosqueiro, o que diminui e mesmo impede a coleta de frutas, o cultivo de roçados e pequenos animais. E ainda a construção de uma orla destinada ao turismo ocupa o lugar de embarque e desembarque das canoas dos pescadores. Segundo os próprios pescadores identificam: Aqui mudou muito, o Mosqueiro hoje tem mais gente de fora do que aqui do lugar, o Mosqueiro hoje ta num valor medonho, aqui pra praia só tem barão, só tem rico, o Mosqueiro agora ta muito valorizado... Há uns vinte anos atrás, agente dormia aqui com a porta aberta, hoje em dia é muito difícil, eu deixo o motorzinho ali trancado, mas eu durmo assustado. (Pescador, 59 anos, residente no Povoado Mosqueiro. Fonte: Trabalho de Campo em 30 de janeiro de 2010).

Além disso, alguns pescadores relatam a diminuição do próprio pescado, segundo eles decorrente de impactos ambientais causados por uma lógica de desenvolvimento que eles não vêem os lucros e que muito pelo contrário, os afetam na medida em que diminui a possibilidade de se manterem enquanto pescadores, como levanta alguns pescadores da comunidade: dificuldade é encontrar o peixe, agora com tanta lancha que têm, ficou tudo difícil, não respeita mais agente, rasga a rede da gente. Antes era muito diferente, era muito peixe e pouca gente, tinha mais pescadores. (Pescador, 63 anos, residente no Povoado Mosqueiro. Fonte:Trabalho de Campo em 30 de janeiro de 2010).

Antigamente tudo era bom, a fartura tava ai. De uns tempos pra cá foi diminuindo, diminuindo e ainda hoje tá caindo muito. Hoje agente vai pescar passa o dia todo pesca 3, 4, kg, e o melhor mesmo é o caranguejo. De 2001 pra trás tinha muito caranguejo, depois daquela mortidão, fiz até entrevista pra o canal 4. (Pescador, 59 anos, residente no Povoado Mosqueiro. Fonte: Trabalho de Campo em 30 de janeiro de 2010).

A PESCA ARTESANAL COMO MEDIAÇÃO DA RELAÇÃO HOMEM/NATUREZA.
Diante das discussões até aqui apresentadas, referentes ao papel da pesca em determinado momento como condição de reprodução do próprio homem, e seus diferentes papéis em diferentes modos de produção, sociedades ou mesmo comunidades, faz-se nosso propósito agora, compreender como na comunidade pesqueira do Mosqueiro, a pesca artesanal, enquanto materialização do trabalho media a relação desses pescadores e marisqueiras com a natureza, ao modo que permite e faz com que essa comunidade se mantenha enquanto comunidade pesqueira.

Para entender como o pescador e a marisqueira, sujeitos dessa pesquisa, se relacionam com a natureza, é preciso à compreensão de que o homem dentro do processo histórico onde se dá a vida em sociedade, antes de tudo é e produz natureza. É por meio desta que o mesmo se reproduz não somente na esfera biológica, mas enquanto ser social, que produz cultura, que transforma e se transforma enquanto natureza, e nessa mediação se encontra o trabalho como atividade necessária à produção e reprodução do próprio homem. Segundo Smith (1988): Antes de tudo, o trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a Natureza. (p.71).

Na análise de Lukács (1981), para entender o ser social em sua ontologia, é necessário partir da leitura do trabalho como mediação da relação homem natureza, trabalho esse que nasce da necessidade e da luta do homem pela existência. Esse primeiro momento onde o trabalho tem esse caráter intermediário de mediação da transformação da natureza pelo homem, o que implica na transformação do próprio homem, caracteriza o momento do salto, o homem que se torna um ser social. O salto que Lukács (1981) nos traz representa um processo longo onde não se pode caracterizar o momento exato em que essa transformação acontece, mas onde se tem claro que o salto representa uma mudança estrutural e qualitativa do ser, do ser orgânico em ser social, nas palavras de Lukács (1981): A essência do salto é constituída por esta ruptura com a continuidade normal do desenvolvimento e não pelo nascimento, de forma imediata ou gradual, no tempo, da nova forma do ser. (p.05).

Para Lukács (1981) seria impossível entender o ser a não ser pelo trabalho, já que esse a partir do momento do salto se torna modelo de toda práxis sociais. Apesar de estarmos falando aqui do momento primeiro, é imprescindível a compreensão da ontologia do trabalho para entendermos sua centralidade mesmo nas fases sucessivas a esse momento. A sociedade, o homem enquanto ser social vai se complexificando a partir de novas necessidades e com a criação de outras mediações para as realizações dos fins que é antes construído no processo de consciência.

Se o trabalho é assim o responsável pela transformação do homem inorgânico em ser social nunca deixará de ser central nas relações sociais justamente por ter esse caráter ontológico, e pelo fato, segundo Lukács (1981), que é no processo de consciência que se desenvolve também a partir do trabalho, a própria consciência que se torna autônoma na medida em que se auto-reproduz a partir do que capta tanto do mundo exterior quanto do interior, fazendo assim com que o trabalho surja e se desenvolva, determinando seus vários fins.

A discussão de Lukács sobre a ontologia do trabalho nos ajuda a entender como a pesca media a relação homem/natureza presente no Mosqueiro, e mesmo as outras relações colocadas pra essa comunidade. O pescador artesanal por exercer uma atividade extrativista, está e depende diretamente da natureza para viver, dos ciclos das marés, da lua, da quantidade de peixes disponíveis, diferentemente de outras atividades que de tantas mediações alienam o trabalhador da relação com o produto do seu trabalho. O pescador artesanal do Mosqueiro nessa relação de dependência e de transformação da natureza vai, ele mesmo, se transformando a cada pescaria, adquirindo novos saberes sobre o mar e habilidades sobre a pesca, como levanta Vannucci (1999): Em todo lugar, os ciclos lunares e de marés, regulam grande parte da periodicidade da vida animal. A vida do pescador também se regula pelas marés, pela lua e pelas chuvas, num ritmo que corresponde ao comportamento dos animais e á vida e aos ciclos sazonais de plantas e animais. (p.123).

Quando os pescadores afirmam que sempre viveram da pesca, que ali é o seu lugar, que a pesca é o que sabem fazer, isso nos dá uma pista do porque a comunidade pesqueira do Mosqueiro permanece, e nos mostra que, para quem vive dessa atividade, o trabalho não é apenas um emprego, um modo de vida, mas representa sua própria vida, seu próprio reproduzir-se enquanto pescador ou marisqueira.

Eu gosto de pescar mesmo, eu não gosto de tá parado, de ficar em casa, eu gosto de trabalhar, pode- ser domingo, feriado, não tem horário, se eu disser vou pescar amanhã eu vou, se eu disser não vou eu não vou, sou mandado só de Deus.(Pescador, 59 anos. Fonte: Trabalho de Campo em 30 de janeiro de 2010).

A pesca nunca se acaba, nasci e me criei no Mosqueiro e vou morrer aqui mesmo. Aprendi a pescar brincando. (Pescador, 79 anos. Fonte: Trabalho de Campo em 30 de janeiro de 2010).

Parece que eu já arriei o umbigo pescando, porque meu interior é de água doce eu amanhecia o dia no calão de umaredinha pescando, tomei conta de casa foi a mesma coisa marido morreu mas deixou esse presente pra mim, pescando também, minhas filhas iam chorando pescando mas eu levava, tem que ir pescar, todo mundo sabe nadar, se virar num barco ninguém morre. (Pescadora e Marisqueira, 65 anos. Fonte: Trabalho de Campo em 19 de agosto de 2009).

Quem mora em região de praia, tá no sangue, é nativo, o pescar é um prazer e se torna necessidade também.(Pescador, ex-presidente da associação de pescadores. Fonte: Trabalho de Campo em 19 de agosto de 2009).

Até aqui é possível termos a leitura de que a pesca artesanal no Mosqueiro, representa sim a atividade que media a relação homem/ natureza, onde para esses pescadores e marisqueiras o rio, o mangue e o mar são condição de sua própria vida. Mas, é preciso ainda atentar para a pesca no povoado que há algumas décadas representava o trabalho de toda uma comunidade, que mantinha laços a partir do trabalho e dessa forma o modo de vida em comum, numa relação direta com a natureza, hoje não está mais garantida por conta de todas as dificuldades já apresentadas, postas para a pesca artesanal. Diante disso, grande parte dos pescadores, assim como as mulheres e os mais jovens, acaba por procurar outras atividades para complementar à renda, no caso das mulheres muitas vezes como diaristas em casas de família, ou no caso dos mais jovens como único trabalho já que grande parte não tem mais interesse em viver da pesca.

PERMANÊNCIA/RESISTÊNCIA A PARTIR DA PESCA
Dizer que não há garantia não é dizer que não há resistência, muitos apesar das dificuldades se mantém na pesca artesanal, no caso das mulheres marisqueiras estas continuam catando caranguejos e outros mariscos, pois é essa atividade que lhes permite viver numa relação cotidiana com o local, o rio, o mar. Na comunidade pesqueira do Mosqueiro, a pesca foi e ainda continua sendo o trabalho que tem caráter central para quem se identifica como pescador, mesmo que outras atividades sejam necessárias para se manterem enquanto pescadores e pescadoras e não só, mas numa relação de vizinhança ainda muito forte como afirma Cardoso (2001) em outro momento.

E se há alguma dúvida sobre a centralidade do trabalho nas relações sociais, fazendo uma leitura do lugar Mosqueiro, é possível sem muitas dificuldades entender que esses pescadores, vivem do seu trabalho, permanecem e resistem todos os dias para continuar vivendo da pesca.
A pesca que desde os primeiros momentos fez e faz parte das relações humanas, que passou por outros modos de produção, e hoje apropriada pelo sistema capitalista, como se apresenta, por exemplo, a pesca industrial de forma indiscriminada na captura de pescados para abastecer os mercados, ainda sim a pesca artesanal mesmo estando inserida nesse processo global de reprodução ampliada do capital, representa o trabalho que define o modo de vida e a possibilidade de permanência e resistência da comunidade pesqueira do Povoado Mosqueiro dentro de uma lógica ainda diferenciada do modo de produção posto.

Fonte: mosqueirense.blogspot.com

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Orla Pôr do Sol recebe a musicalidade de Bruno Prado

O Projeto Orla Pôr do Sol, uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), recebe neste sábado, 21, o cantor Bruno Prado. O artista mineiro mora há cinco anos em Aracaju, cidade que o acolheu e onde constituiu família. Com 26 anos de idade e 10 de carreira, ele vive da música, recebendo influências de ritmos tipicamente brasileiros como a MPB e a Bossa Nova.

Atualmente, Bruno vive uma relação íntima com a música folclórica. Em janeiro deste ano, ele ganhou o primeiro lugar no Festival Cultural de Laranjeiras apresentando uma canção autoral baseada no São Gonçalo, ritmo português com caráter religioso que é executado por meio da formação de rodas e ao som de violas. Para a apresentação deste sábado, além das músicas folclóricas, ele trará toda a musicalidade do samba de raiz da década de 70.

O Projeto Orla Pôr do Sol acontece sempre aos sábados, das 17h às 19h30, na Orla Pôr do Sol, localizada no Mosqueiro, Zona de Expansão da capital. A iniciativa tem como objetivo atrair sergipanos e turistas a esse que se tornou um dos cartões postais mais belos de Aracaju.

Forró anima Projeto Freguesia no fim de semana Realizado há mais de 10 anos pela Prefeitura Municipal de Aracaju
(PMA) por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju) e da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), o Projeto Freguesia traz neste fim de semana, o ritmo mais tradicional do Nordeste: o forró. No sábado, 21, a partir das 20h, sobe ao palco da Feira do Aratipe, na Orla da Atalaia, o trio ‘Tá me querendo'. Já no domingo, 22, às 18h, é a vez do ‘Forró de Mala e Cuia' animar o público da praça Tobias Barreto, no bairro São José.

Com um estilo que vai do forró pé de serra ao forró universitário, o grupo ‘Tá Me Querendo' trabalha um repertório que abrange desde Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro até a banda Falamansa e a cantora Paula Fernandes. Já o 'Forró de Mala e Cuia', dedica-se à pesquisa do forró pé de serra tradicional. No repertório do show que apresentará na praça Tobias Barreto, estarão clássicos de Jorge de Altinho, Luiz Gonzaga e Clemilda. Além disso, a banda ainda vai mostrar um pouco do que virá em seu próximo álbum, previsto para ser lançado ainda este semestre.

Foto: Ascom/PMA

domingo, 1 de abril de 2012

Juiz decide que região do Mosqueiro pertence a São Cristóvão

O juiz federal da 3ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Sergipe, Edmilson da Silva Pimenta, determinou ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE que proceda à correção dos mapas e estatísticas atinentes aos Municípios de São Cristóvão e Aracaju, no Estado de Sergipe, remanejando a população das localidades denominadas povoado Mosqueiro, povoado Areia Branca, povoado São José, povoado Robalo e povoado Terra Dura, neste compreendendo os núcleos habitacionais Santa Maria, Maria do Carmo Alves e Antônio Carlos Valadares, para o Município de São Cristóvão.

O Município de São Cristóvão ingressou com uma Ação Civil Pública (Processo nº 0005864-05.2010.4.05.8500), alegando que o IBGE, por ocasião do censo demográfico realizado em 2010, alterou os limites do seu território, excluindo importante parcela de sua área, a qual foi adicionada ao Município de Aracaju, situação que reflete, em desfavor de São Cristóvão, na distribuição das verbas atinentes ao Fundo de Participação dos Municípios – FPM.

Dentre outros argumentos, o autor da ação explicou que, mediante a Lei nº 554, de 6 de fevereiro de 1954, foi fixada a divisão administrativa e judiciária do Estado de Sergipe, explicitando-se, no Anexo II, as divisas entre o seu território e o do Município de Aracaju; mas, com o advento da Constituição Estadual de 1989, esses limites foram alterados, resultando na diminuição do seu território, por via do art. 37 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT); e que, posteriormente, a sua área foi reduzida mais uma vez, mediante a aprovação da Emenda Constitucional nº 16/1999. Alegou ainda que o Supremo Tribunal Federal, por via do Recurso Extraordinário nº 611261, declarou, incidentalmente, a inconstitucionalidade do reportado art. 37, mais especificamente do seu §2º, e, por arrasto, também do art. 3º da Emenda Constitucional nº 16/99, sob o fundamento de que o Povoado Mosqueiro foi adicionado ao Município de Aracaju sem consulta às populações interessadas, portanto em afronta ao art. 18, §4º, da Constituição Federal.

Para o juiz federal Edmilson Pimenta, a demanda não é de difícil desate, uma vez que o ponto crucial a se definir é se o art. 37 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual do Estado de Sergipe, do ano de 1989, e a modificação empreendida pela Emenda Constitucional nº 16, de 1999, alteraram os limites dos municípios ora em questão, e se essa alteração obedeceu à Constituição Federal.

O magistrado afirmou que o art. 18, § 4º, da Constituição Federal, originalmente como foi concebido, e já em vigor à época da promulgação da Constituição Estadual do Estado de Sergipe, determinava que, para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios dependerão de consulta prévia às populações diretamente interessadas, por via de plebiscito. Ademais, reportou que a Constituição Estadual, no art. 46, V, também em sua redação original, fazia a mesma exigência (consulta prévia às populações diretamente interessadas).

Pimenta concluiu que a área objeto desta demanda foi incorporada ao Município de Aracaju sem observância tanto da Constituição Federal quanto da própria Constituição Estadual, transmudando-se em ato nulo, em razão da sua flagrante inconstitucionalidade.?

De acordo com a sentença, a retificação imposta na população do Município de São Cristóvão e na do Município de Aracaju deverá refletir nos ajustes nos coeficientes dos tributos transferidos aos reportados entes políticos.

Da Seção de Comunicação Social JFSE.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Forró anima sergipanos e turistas na Orla Pôr do Sol

O verão acabou, mas a programação do projeto Orla Pôr do Sol continua a agitar os fins de semana da capital sergipana. Seguindo com a programação em comemoração aos 157 anos de Aracaju, o mais novo cartão postal da cidade foi palco para uma grande festa, animando turistas e sergipanos que escolheram estender a diversão por mais algumas horas. Neste domingo, 25, centenas de pessoas compareceram ao Mosqueiro para ver o pôr do sol e aquecer o fim de tarde ao som de muito forró.

O mais autêntico ritmo nordestino foi apresentado de duas formas, ambas já bastante conhecidas do público. A versão clássica do arrasta-pé deu início ao fim de tarde e tomou conta da festa sob os comandos das notas afinadas das sanfonas que compõem a Orquestra Sanfônica de Aracaju. Luiz Gonzaga, Dominguinhos, dentre outros grandes sucessos do forró pé de serra foram relembrados às margens do rio Vaza-Barris.

Logo em seguida foi a vez do forró eletrônico da banda sergipana Rojão diferente agitar o público presente. Durante as quase duas horas de show, o grupo apresentou seus maiores sucessos e trouxe para o palco outros tantos,  relembrando antigas composições de bandas que marcaram o cenário musical do forró como Calcinha Preta e Aviões do Forró. Uma mistura que deu certo e que não deixou ninguém parado. O vocalista, Gustavo Machado, agradeceu o convite para tocar no evento e falou sobre a aceitação da banda pelo público. "Para nós é uma honra participar da festa em comemoração ao aniversário da cidade onde eu nasci, cresci e onde estou realizando um sonho, que é trabalhar no ramo musical com uma banda 100% sergipana. A população sempre acolheu muito bem a ‘Rojão Diferente', e eu acredito que nós estamos participando de um processo em que o sergipano está mudando a sua maneira de pensar o artista da terra, valorizando cada vez mais o que é nosso", disse.

Para a vereadora Mirian Ribeiro, o show na Orla Pôr do Sol faz parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura que visam o desenvolvimento do município. "É uma felicidade enorme para nós aracajuanos ver que a nossa cidade está crescendo. No mês em que ela completa 157 anos podemos constatar diversos eventos, festividades, inaugurações, assinaturas de ordens de serviço, obras sendo entregues à população, enfim. Com essa festa na Orla Pôr do Sol a Prefeitura de Aracaju, por meio da Funcaju, está encerrando o cronograma de shows com chave de ouro neste que é um dos maiores cartões postais da cidade.

Projeto
Com apresentações semanais sempre aos sábados, a edição desse domingo foi um especial em comemoração ao Aniversário de Aracaju, que completou 157 anos no último sábado, 17. Desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), por meio da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), o projeto tem como objetivo atrair turistas e sergipanos para o mais novo cartão postal da cidade, bem como divulgar mais esse atrativo como produto turístico da capital.

"O projeto Orla Pôr do Sol é uma iniciativa em cima da qual a gente já vem trabalhando desde o final do ano passado. As apresentações acontecem sempre aos sábados, mas em função das comemorações ao Aniversário da Cidade nós mudamos essa edição do projeto para o domingo. Um local como esse, com um pôr do sol como esse, não existe em lugar nenhum. Com essa iniciativa nós divulgamos um pouco mais deste que é um dos cartões postais mais belos de Aracaju e um dos produtos turísticos mais importantes da nossa cidade", afirmou Waldoilson Leite, presidente da Funcaju.

Fonte: Funcaju
 

sábado, 24 de março de 2012

Semel realiza Copa Náutica no Mosqueiro neste domingo

Neste domingo, dia 25, das 9h às 17h, na Orla Pôr do Sol, no Mosqueiro, vai acontecer a Copa Náutica. As competições de remo, barco de pesca, laser, snipe, jet ski e stand up farão parte do dia esportivo. No final da tarde, haverá shows com a Orquestra Sinfônica e Rojão Diferente. O evento é uma promoção da Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). 

O secretário Fábio Mitidieri disse que domingo será um dia especial para a comunidade do Mosqueiro. "A Copa Náutica, por exemplo, terá competições de várias modalidades aquáticas. Vai ser uma oportunidade ímpar dos moradores poderem comparecer em grande número para assistir a copa e curtir as belezas naturais da Orla Pôr do Sol", destaca.

O coordenador de Lazer da Semel, André Machado, enfatizou que os adolescentes e adultos do Mosqueiro e adjacências irão espairecer bastante com os esportes náuticos. Serão sete horas de muita diversão e esporte. “Tenho certeza que o público vai comparecer e prestigiar o evento", ressalta.

Fonte: Ascom PMA

sábado, 17 de março de 2012

Aracaju de Tototó chama a atenção para a preservação dos manguezais

É no encontro entre os rios Poxim e Sergipe que a beleza aracajuana se traduz em manguezal. Em mais de um século e meio de história, a capital sergipana cresceu e se desenvolveu rodeada por este que é considerado o ecossistema berço da vida marinha. Apesar dos desafios que o progresso impõe ao meio ambiente, preservar é a palavra de ordem, e foi com o objetivo de divulgar essa ideia que a administração municipal, através da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), apoiou mais uma edição do passeio "Aracaju de Tototó".

A nona edição do evento aconteceu na tarde deste sábado, 17, e fez parte da programação oficial da Prefeitura em comemoração aos 157 anos da capital. Cerca de 20 embarcações participaram da barqueata, que começou e terminou no atracadouro da Praça da Confraria do Cajueiro, no Conjunto Inácio Barbosa. Comunidade e autoridades estiveram no local e prestigiaram o passeio, que em 2012 teve como lema ‘É hora de salvar o Rio Sergipe'.
"O passeio de tototó é extremamente importante para despertar a consciência ecológica das pessoas sobre a necessidade de preservarmos os nossos mangues e rios. A gente percebe que apesar de existirem alguns pontos de degradação nós ainda temos uma natureza exuberante e que merece ser preservada. Esse é o momento da gente ver e se sensibilizar com isso, levando essa mensagem para toda a população de Aracaju", afirmou o secretário de Finanças do município, Jeferson Passos.

Passeio
Ao som do mais autêntico forró pé de serra, os tototós deixaram o atracadouro no início da tarde e subiram o rio Poxim até encontrarem as águas do rio Sergipe. Neste, as embarcações seguiram pelo leito, passando por importantes pontos da capital como o calçadão da Treze de Julho, o Iate Clube de Aracaju, a ponte do Imperador e o antigo terminal hidroviário. De lá seguiram em direção ao município de Barra dos Coqueiros, aportando na Ilha de Santa Luzia, local escolhido para a confraternização. Em seguida os barqueiros seguiram o mesmo percurso de volta, retornando ao local da concentração já no final da tarde.

O presidente da Funcaju, Waldoilson Leite, esteve presente no local representando o prefeito Edvaldo Nogueira, que não pode comparecer ao evento. Ele parabenizou a cidade pelos 157 anos de história e exaltou a iniciativa pela preocupação com as questões ambientais do município. "Aracaju está de parabéns. É uma cidade que vem crescendo e se desenvolvendo sem perder a qualidade de vida. Esse é um evento muito importante porque chama a atenção das pessoas para as questões ambientais, e isso é essencial para que continuemos disseminando a ideia de preservação dos mangues", disse.

Meio ambiente e patrimônio
Criado em 2003 pelo jornalista Osmário Santos, o passeio surgiu como uma tentativa de chamar a atenção pública para as questões ambientais. A ideia era mostrar às pessoas o processo de degradação pelo qual o mangue e o rio Sergipe estavam passando e com isso divulgar a mensagem de preservação desse ecossistema. Com o apoio dos canoeiros que faziam a travessia de pessoas entre os municípios de Aracaju e Barra dos Coqueiros nos seus famosos tototós, a iniciativa ganhou força e essas embarcações viraram o símbolo da preservação dos manguezais.

Para o escritor e poeta Araripe Coutinho, o processo de conservação dos mangues começa pela mudança na forma de pensar esse ecossistema. "Nós perdemos muito tempo matando, devastando e destruindo esse que é o coração e o berço da vida marinha. Aracaju, com apenas 157 anos de história, ainda é uma cidade muito nova. Temos que aproveitar essa juventude e mudar a nossa maneira de pensar e agir, compreendendo a importância que os mangues têm para o meio ambiente", explicou.

Além do título ambiental, os tototós também ganharam o status de patrimônio cultural e imemorial do Estado de Sergipe. O projeto de lei, de autoria da deputada estadual Ana Lucia, foi aprovado no final do ano passado pelo governador Marcelo Déda, ratificando a importância desses meios de transporte para a valorização da cultura do nosso estado. As pequenas embarcações de madeira, movidas a motor, fazem parte da história dos rios que cortam a capital, e hoje levam turistas e sergipanos para conhecerem de perto as belezas naturais da região.

Realização
O passeio Ecológico Aracaju de Tototó acontece sempre no dia 17 de março, em comemoração ao aniversário da capital. Esse ano, a iniciativa teve a parceria de diversos órgãos municipais, estaduais e federais. Participaram da realização do evento a Prefeitura de Aracaju, Petrobras, Ibama, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Funcaju, Iate Clube de Aracaju, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos, Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
 
Fonte: Ascom/Funcaju

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sergipe participa de feira de turismo em Portugal

Iniciando seu ciclo de divulgação do destino em feiras internacionais, Sergipe está participando da BTL - Feira Internacional de Turismo que acontece em Lisboa, Portugal, de 29 de fevereiro até 4 de março. Nesta feira, o Brasil é o país convidado, o que confere posição de destaque ao stand brasileiro.

A BTL é um das mais importantes feiras internacionais de turismo, e, em sua 24ª edição conta com a participação de 39 países, sendo esperado do mais de 50 mil visitantes nos dois momentos da feira, o reservado para profissionais do turismo e para o público em geral, que poderá visitar a feira de sexta a domingo.

Segundo o diretor-presidente da Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) Paulo Henrique Sobral, já nas primeiras horas da participação de Sergipe na BTL, foi colocado no agendamento de reuniões com possíveis compradores do destino Sergipe. "Podemos verificar que estamos no rumo certo, tendo havido uma proveitosa reunião com representantes de duas agências portuguesas que em um primeiro momento pretende incluir Sergipe como opção para o turismo corporativo.

Para Luís Pinto, diretor da Active Travel Management, Sergipe possui o perfil de destino procurado por sua clientela. Já José Luiz Rosa, da Full Travel & Tours, Sergipe tem um potencial, inclusive, para receber voos fretados, podendo desde já começar a ser vendido como destino complementar em pacotes para o Brasil.

A participação de Sergipe contou com o apoio institucional da Embratur e da Fundação CTI Nordeste.

Fonte: SETUR

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Secretaria de Estado quer consolidar Sergipe como destino turístico

O secretário de Estado de Turismo (Setur), Elber Batalha, apresentou as ações que serão desenvolvidas neste ano com o objetivo de fortalecer e consolidar Sergipe como um destino atrativo. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (24), ele detalhou o cronograma que contém a exposição do roteiro em feiras nacionais e internacionais de Portugal, Argentina e Inglaterra.
O calendário anual de atividades também inclui a atração de eventos esportivos e feiras de negócios e a realização de festivais de Culinária e de Botecos e Bares. A maior parte das ações visa manter a movimentação dos hotéis e pousadas inclusive na baixa estação.
Segundo Batalha, um dos pontos-chave para consolidar o turismo no Estado é convidar o sergipano a conhecer as belezas naturais da sua própria região e, assim, resgatar o espírito de Sergipanidade e o amor pelo local onde mora.
Elber afirma que um estudo feito pela Setur aponta que 90% dos sergipanos não conhecem o Cânion de Xingó, no município de Canindé do São Francisco. “A partir do meio desde ano será lançada a Campanha Sergipanidade onde quem comprovar que mora aqui terá desconto nos passeios turísticos”.
Empréstimo de US$ 100 milhões
Representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estarão em Sergipe na próxima semana para avaliar os projetos apresentados pela Secretaria de Estado de Turismo que pleiteia o empréstimo de US$ 100 milhões.
“Há seis meses que a equipe se reúne semanalmente para analisar a formulação dos projetos e organizar a documentação para ser entregue ao BID. Estou confiante no trabalho da equipe e espero que até julho desse ano nós estejamos com esse contrato fechado”, afirma Batalha.
O dinheiro poderá ser utilizado nos próximo quatro anos para obras de infraestrutura turística, capacitação profissional, promoção de destinos e sustentabilidade ambiental. Elber Batalha espera que essas obras comecem até o mês de agosto.
Números positivos
O secretário de Estado de Turismo afirmou que em 2011 a movimentação no aeroporto de Aracaju registrou, pela primeira vez, um fluxo de um milhão de pessoas.
Segundo ele, a taxa de ocupação da rede hoteleira aumentou 30% e, proporcionalmente, registrou-se alta no fluxo de turistas nos destinos mais procurados. “Para se ter uma ideia, eu apresento os dados de duas operadoras de turismo que venderam 4 mil pacotes em 2011. Somente em janeiro deste ano, as duas empresas já comercializaram 1.080 pacotes”.
Silvia de Oliveira, secretária Municipal de Turismo de Canindé de São Francisco, em Sergipe, afirma que a divulgação do Cânion de Xingó resultou no aumento de 50% de turistas no local, que passou para 1,5 mil pessoas por dia.
Durante o evento, Elber destacou a importância da participação de várias instituições de turismo e do poder público na consolidação de Sergipe no cenário nacional. “Tudo isso é resultado do trabalho desenvolvido no ano passado. Esse investimento que nós vamos fazer começará a ter retorno no final de 2012 e primeiro semestre de 2013”.

Fonte: G1